domingo, agosto 14, 2022

Uma ficção baseada em factos reais

 



Neste texto retirado do livro "Lousã - A Terra e as Gentes", de Pedro Dias e Fernando Rebelo, fica bem claro que durante as Invasões Francesas foram roubadas uma banqueta e uma custódia que se encontravam na Igreja Matriz da Lousã. Informação já anteriormente transmitida por Álvaro Viana de Lemos em "A Lousã e o seu Concelho".



sábado, agosto 13, 2022

A Quinta dos Alexandres (Quinta do Areal)


A Quinta do Areal (na foto de cima) serviu de inspiração para aquela que é a Quinta dos Alexandres em "O Caso da Custódia Roubada", conforme pode ser visto na vinheta de baixo. Fica localizada em Vale Pereira, na Lousã.



 

sexta-feira, agosto 12, 2022

Jonas o Reguila na imprensa (1)

 


"O Caso da Custódia Roubada", a primeira aventura de longo curso de Jonas o Reguila, foi inicialmente publicada no jornal Trevim, mas também foi notícia. Aqui fica um artigo publicado no n.º 1489, datado de 11/08/2022.

quinta-feira, agosto 11, 2022

Vamos aprender como se faz uma banda desenhada

Aqui tens o privilégio de vestir a pele do desenhador e de aprenderes como se faz uma banda desenhada. Em primeiro lugar, é feito um rascunho (figura 1), em que, basicamente, o autor de BD planifica a sua história. Nesta fase, não é preciso desenhar bem. O que interessa é que a história faça sentido e que o leitor perceba perfeitamente o que o desenhador quer transmitir.
A seguir, o desenhador pega no seu lápis de carvão e dá o melhor de si, usando a borracha, se for necessário, até ficar satisfeito com o resultado final. Terminada esta fase, é só fazer os contornos, usando um marcador preto (figura 2).
Para terminar, só falta mesmo dar cor à nossa BD e preencher os balões com as falas (figura 3). E pronto, explicado desta maneira, até parece fácil, mas olha que são precisas muitas horas até chegarmos ao resultado final. Quanto mais treinares, mais fácil se tornará. Vá lá, mãos à obra!


Figura 1 - Rascunho da página 42



Figura 2 - Desenho passado a tinta preta (contornos e preenchimento)


Figura 3 - Prancha definitiva, pronta a ser publicada, na sua versão a cores 
e já com os balões de fala preenchidos




 

quarta-feira, agosto 10, 2022

Já vi aquela escadaria nalgum sítio...



A escadaria que se vê nesta foto é a dos Paços do Concelho da Lousã e serviu de modelo para aquela que figura na última página de "O Caso da Custódia Roubada", a sensacional aventura de Jonas o Reguila, a tua personagem de BD preferida. 

 

Onde fica a Capela de Nossa Senhora da Luz?

 

Aqui fica a capela original que serviu de inspiração ao edifício que aparece desenhado na página 43. Em "O Caso da Custódia Roubada", o nosso Jonas desloca-se à Capela de Nossa Senhora da Luz e, neste caso, é mesmo a designação correta deste local de culto. Por outro lado, conforme é descrito na penúltima página, esta capela fica muito perto de uma central hidroelétrica. A que vemos na fotografia pode ser visitada na Lousã e, para tal, os interessados deverão, em primeiro lugar, ir à Central Hidroelétrica da Ermida.




Quando a BD se inspira na realidade


Foto do blogue Viajar e Descobrir

A página 36 de "O Caso da Custódia Roubada" apresenta duas vinhetas em que é possível ver um pelourinho e uma casa. Acontece que quem se deslocar à Lousã poderá ver com os seus próprios olhos quer o pelourinho, quer o edifício.

 

Onde fica o chafariz da pág. 34 de "O Caso da Custódia Roubada"?

 

Foi este belo chafariz que serviu de modelo àquele que pode ser visto na página 34 de "O Caso da Custódia Roubada". É neste local que Jonas o Reguila combina encontrar-se com Serafim Cusco, jornalista da revista "Agora". Quem quiser visitar este belo momento, cujo projeto foi idealizado pelo pintor Carlos Reis (1863-1940), deverá deslocar à rua Dr. Pires de Carvalho, na Lousã.

A Casa Paroquial do Padre Armando


Este belo edifício é em tudo igual à Casa Paroquial onde reside o Padre Armando. Aparece na página 33 de "O Caso da Custódia Roubada", a fantástica aventura que tem Jonas o Reguila como protagonista. A Casa Paroquial da fotografia pode ser vista na avenida do Brasil, na Lousã,

 

Onde fica a Capela de Carqueja de Cima?


 A capela que vês na imagem foi a que inspirou aquela que pode ser vista na página 31 de "O Caso da Custódia Roubada". Na verdade, o lugar de Carqueja de Cima não existe. Para conheceres esta capela deverás deslocar-te a um lugar chamado Cerdeira, em pleno coração da Serra da Lousã.

Conheçam a Capela de Casais da Serra (Capela da Favariça)



Esta é a Capela da Favariça, na qual Carlos Sêco se baseou para desenhar aquela que pode ser vista na pág. 29 de "O Caso da Custódia Roubada", a grande aventura de Jonas o Reguila. Se a quiserem visitar, têm de deslocar-se à rua Armando Almeida e Silva, na Lousã. 
Já agora e a título de curiosidade, a capela da Favariça foi pintada por Carlos Reis (1863-1940), um dos mais eminentes pintores naturalistas portugueses, num quadro intitulado "Baptizado na Favariça" e datado de 1932. Obrigado ao cartunista Zé Oliveira por esta informação.

"Baptizado na Favariça", de Carlos Reis





As falas das personagens estão por tua conta!

 

Pois é, as falas das personagens desapareceram. Puxa pela imaginação e imagina uma história divertida e diferente daquela que está no livro.

Toca a pintar a página 26 de "O Caso da Custódia Roubada"

 

Imprimam esta página de "O Caso da Vustódia Roubada" e pintem o Jonas o Reguila, juntamente com todas as outras personagens.

A casa dos raptores em "O Caso da Custódia Roubada"


 Esta é a casa que serviu de modelo àquela que vemos na página 19 de "O Caso da Custódia Roubada". Foi para este local que os raptores levaram o professor Fisális e é também aqui que o Jonas leva uma grande pancada na cabeça, felizmente sem consequências.

terça-feira, agosto 09, 2022

Que local é este que aparece na pág. 18 de "O Caso da Custódia Roubada"?

 

Este é o Cineteatro da Lousã e não há dúvidas de que é este o edifício que aparece na 1.ª vinheta da página 18.

Onde fica a varanda do Gavião?

A varanda do Gavião não fica em lado nenhum. O que existe na verdade é a varanda do Gevim, que fica na Lousã e é neste local que o desenhador se inspirou, para desenhar a cena em que a Belíris tem uma vista panorâmica da vila. É desta forma que ela consegue, com a ajuda de uns binóculos, ver para onde vai o carro dos raptores.

Onde fica o Parque das Olaias?


O Parque das Olaias só existe no livro "O Caso da Custódia Roubada". Na verdade, o autor baseou-se no Parque Carlos Reis que fica na Lousã. Este espaço tem o nome de um dos mais importantes pintores do séc. XX, autor de, entre outras obras, "A Lenda da Princesa Peralta". Visita este parque e vê as semelhanças com os teus próprios olhos. O coreto, como não podia deixar de ser, também lá está.




 

Quem é Serafim Cusco?

 

Serafim Cusco é uma personagem enigmática que aparece pela primeira vez na página 13 de "O Caso da Custódia Roubada". Na verdade, o Serafim Cusco já era conhecido dos leitores do jornal Trevim, pois este homem misterioso já tinha protagonizado alguns cartunes. Vamos aqui recordar um deles datado de 2006.




O camião da Berliet em "O Caso da Custódia Roubada"


Esta é a miniatura, à escala de 1/43, que serviu de modelo ao camião que pode ser visto na pág. 12. Como já todos perceberam, o veículo aqui representado não transporta tomate, ao contrário daquele em que o nosso Jonas  acerta. Felizmente para ele.

Fiat Abarth: o automóvel dos raptores na BD de Jonas o Reguila


Este foi o modelo em miniatura que serviu para os desenhos que vemos no livro "O Caso da Custódia Roubada". A grande vantagem é o desenhador poder colocar o automóvel na posição que mais lhe convém. É também um excelente exercício para aprendermos a desenhar carros.
Descobre mais sobre este carro mítico, clicando aqui.

 

Quem é a figura que está na origem do professor Fisális?

Álvaro Viana de Lemos nasceu na Casa do Engenho (Companhia do Papel do Prado – Lousã), no dia 28 de Março de 1881. Aprendeu as primeiras letras com a mãe e, posteriormente, com António Cortês da Fonseca, na farmácia do padre Correia. Tendo frequentado a Escola Conde Ferreira, na Lousã, entra na Universidade de Coimbra, onde cursa a Faculdade de Matemática.

Fez o curso de Infantaria da Escola do Exército, tinha a frequência de várias instituições culturais de Portugal e da Bélgica e os cursos de Bibliotecário-Arquivista, de Escultura, de Electricidade, de Pintura Decorativa e de Trabalhos Manuais.

Foi professor na Escola Agrícola de Coimbra, no Instituto dos Pupilos do Exército, nas escolas normais de Lisboa e Coimbra, na Tutória da Infância e na Escola do Magistério Primário de Coimbra.

De 1907 a 1927 fez várias visitas de estudo a estabelecimentos educativos de Portugal e do estrangeiro, tendo trabalhado activamente no espírito do movimento chamado “Escolas Novas”.

Colaborou em várias revistas e jornais nacionais e estrangeiros. Publicou, entre outros livros: “trabalhos Manuais Educativos”, “O Escutismo na Educação”, “A Modelação Escolar”, “A Educação Nova no Congresso de Lucarno” e “A Lousã e o seu Concelho”.

Dominava várias línguas, entre as quais o francês, o alemão, o italiano, o grego e o quimbundo.

Aos 80 anos, frequentava o Instituto Alemão e a Casa da Inglaterra.

Possuidor de um conhecimento profundo sobre a Lousã, desenvolveu um papel cultural em várias instituições, de que são exemplos: a fundação do Museu Municipal, posteriormente denominado Museu Municipal da Lousã Prof. Doutor Álvaro Viana de Lemos, e o desenvolvimento da Biblioteca Municipal, que teve, pela primeira vez, na sua direcção, um especialista com o curso de Bibliotecário-Arquivista.

Faleceu em Coimbra, a 21 de Agosto de 1972, com 91 anos.